lunes, 19 de marzo de 2018

SABER MÁS - Texto -- BLOG _ AMBOADES _ Nº 193


SABER MÁS - Texto -- BLOG _ AMBOADES _ Nº 193



A. S.A.B.E.R.

__Y no solo para amboadistas y tabergantes.

  N.A.M.E.L.Y.

__And not just for amboadistas and tabergantes.

A. S.A.B.E.R.

__E não apenas para amboadistas e tabergantes.



 SABER MÁS
 (Texto de la columna AMBOADES, del Periódico La Tribuna de Toledo 28.01.18, autor Miguel Ángel Flores Gonzalo) 


   -Una columna muy audaz para lectores muy inteligentes-. Según algunos autores, decir que las tabernas en la Toledo Medieval son “sitios” tan solo para beber, es hacer una definición simplista de estos espacios en cuestión. En aquellos tiempos de cambio de una situación social, política  y religiosa, a otra totalmente diferente, fue una realidad que hoy difícilmente podemos entender.
   Porque en un orden (musulmán) teóricamente se restringía el consumo de vino, y en el otro (cristiano) su consumo aún, siendo permitido estaba muy legislado, desde su control comercial, hasta su almacenaje o forma de suministrarlo, dando pie, al uso de las Tabernas como “espacios” muy peculiares, siendo de difícil comprensión según es el entendimiento actual. Investigando en estos pequeños detalles de la historia, dando la importancia a algo tan fundamental como era la alimentación en aquellos tiempos (en la historia tan solo nos enseñan los hitos de la conquista de una ciudad o la descendencia de alguna dinastía de reyes, o poco más). Después de la reconquista, las Tabernas eran espacios que hoy llamaríamos “multidisciplinares”, en los cuales se hacían intercambios económicos, encuentros sociales, se comía y cómo no, se bebía.
   Por aquella época existían tres tipos de taberneros (si el lector es observador hoy en día en esta ciudad existen dos tipos nada mas): el primero se consideraba tabernero a todo vecino que se dedicaba a la venta pública del vino producido en su tierra, recordar que en la Toledo de aquella época, por su parte norte estaban las “viñuelas” o viñas en la Bab Saqra.
   Después, el tabernero público (oficial), era la persona encargada del abastecimiento y cuidado de los lugares gestionados por el concejo, accediendo a este cargo mediante una especie de subasta, por unos requisitos previos marcados por la autoridad, y el tabernero último, era el llamado “cosario”, que solo podía vender vino de “otros” con una comisión fijada, también por la autoridades. Estos últimos al final estaban regulados también por los productores, que al acabarse el propio vino de la cercanía a Toledo, después de estar esperando en las “alhondigas” (mercados externos sin local estable) al menos tres días, se podía mercadear con este vino en lugares estables. Miguel Ángel Flores, Enólogo (AMBOADES – LA TRIBUNA)

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KNOW MORE
(Text from the AMBOADES column, from La Tribuna de Toledo newspaper 28.01.18) 


-A very bold column for very intelligent readers-. According to some authors, to say that the taverns in Medieval Toledo are "places" just to drink, is to make a simplistic definition of these spaces in question. In those times of change from a social, political and religious situation, to a totally different one, it was a reality that today we can hardly understand.
   Because in an order (Muslim) theoretically the consumption of wine was restricted, and in the other (Christian) its consumption still, being allowed was very legislated, from its commercial control, to its storage or way of supplying it, giving rise, to the use of the Tabernas as very peculiar "spaces", being difficult to understand according to the current understanding. Investigating in these small details of history, giving importance to something as fundamental as was the food in those times (in history only teach us the milestones of the conquest of a city or the offspring of some dynasty of kings, or little plus). After the reconquest, the Taverns were spaces that today we would call "multidisciplinary", in which economic exchanges, social encounters were made, people ate and, of course, drank.
   At that time there were three types of tavern owners (if the reader is an observer today in this city there are two types nothing more): the first was considered a tavern for every neighbor who was engaged in the public sale of wine produced on their land, remember that in the Toledo of that time, for its northern part were the "viñuelas" or vineyards in the Bab Saqra.
   Later, the public (official) bartender was the person in charge of the supply and care of the places managed by the council, accessing this position through a kind of auction, by prerequisites set by the authority, and the last innkeeper, was the so-called "cosario", which could only sell wine from "others" with a fixed commission, also by the authorities. These last ones were also regulated by the producers, that when finishing the own wine of the proximity to Toledo, after being waiting in the "alhondigas" (external markets without stable place) at least three days, it was possible to be marketed with this wine in stable places.  "Miguel Angel Flores, Winemaker (AMBOADES - LA TRIBUNA)

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SABER MAIS
(Texto da coluna AMBOADES, do jornal La Tribuna de Toledo 28.01.18)


- Uma coluna muito ousada para leitores muito inteligentes. Segundo alguns autores, dizer que as tabernas em Toledo Medieval são "lugares" apenas para beber, é fazer uma definição simplista desses espaços em questão. Naqueles tempos de mudança de uma situação social, política e religiosa, para um totalmente diferente, era uma realidade que hoje dificilmente podemos entender.
   Porque, em uma ordem (muçulmana) teoricamente, o consumo de vinho foi restrito e, no outro (cristão), seu consumo ainda, ser permitido era muito legislado, desde seu controle comercial, até seu armazenamento ou modo de fornecê-lo, dando origem ao uso dos Tabernas como "espaços" muito peculiares, sendo difícil de entender de acordo com o entendimento atual. Investigar nesses pequenos detalhes da história, dando importância a algo tão fundamental como era o alimento naqueles tempos (na história nos ensina apenas os marcos da conquista de uma cidade ou a prole de alguma dinastia de reis, ou pouco mais). Após a reconquista, as tabernas eram espaços que hoje chamaríamos de "multidisciplinar", nos quais trocas econômicas, encontros sociais, as pessoas comeram e, claro, bebiam.
   Naquela época, havia três tipos de proprietários de tabernas (se o leitor é um observador hoje nesta cidade, não há mais dois tipos): a primeira foi considerada uma taberna para todos os vizinhos que estavam envolvidos na venda pública de vinho produzido em suas terras, lembre-se que no Toledo daquele tempo, para a parte norte foram as "viñuelas" ou vinhas no Bab Saqra.
  Mais tarde, o barman público (oficial) foi o responsável pelo fornecimento e atendimento dos locais administrados pelo conselho, acessando esta posição através de um tipo de leilão, por pré-requisitos estabelecidos pela autoridade e o último estalajadeiro, foi o chamado "cosario", que só poderia vender vinho de "outros" com uma comissão fixa, também pelas autoridades. Estes últimos também foram regulados pelos produtores, que, ao terminar o próprio vinho da proximidade com Toledo, depois de esperar nos "alhondigas" (mercados externos sem lugar estável) pelo menos três dias, foi possível comercializar este vinho em lugares estáveis. "Miguel Ángel Flores, Enólogo (AMBOADES -. LA TRIBUNA)

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