SABER MÁS - Texto -- BLOG _ AMBOADES _ Nº 193
A. S.A.B.E.R.
__Y no solo para amboadistas y
tabergantes.
N.A.M.E.L.Y.
__And not just for amboadistas and tabergantes.
A. S.A.B.E.R.
__E não apenas para amboadistas e tabergantes.
(Texto de la columna
AMBOADES, del Periódico La Tribuna de Toledo 28.01.18, autor Miguel Ángel
Flores Gonzalo)
-Una columna muy audaz para lectores muy inteligentes-. Según algunos autores, decir que las tabernas en la
Toledo Medieval son “sitios” tan solo para beber, es hacer una definición
simplista de estos espacios en cuestión. En aquellos tiempos de cambio de una
situación social, política y religiosa,
a otra totalmente diferente, fue una realidad que hoy difícilmente podemos
entender.
Porque en un orden (musulmán) teóricamente
se restringía el consumo de vino, y en el otro (cristiano) su consumo aún,
siendo permitido estaba muy legislado, desde su control comercial, hasta su
almacenaje o forma de suministrarlo, dando pie, al uso de las Tabernas como
“espacios” muy peculiares, siendo de difícil comprensión según es el
entendimiento actual. Investigando en estos pequeños detalles de la historia,
dando la importancia a algo tan fundamental como era la alimentación en
aquellos tiempos (en la historia tan solo nos enseñan los hitos de la conquista
de una ciudad o la descendencia de alguna dinastía de reyes, o poco más).
Después de la reconquista, las Tabernas eran espacios que hoy llamaríamos
“multidisciplinares”, en los cuales se hacían intercambios económicos,
encuentros sociales, se comía y cómo no, se bebía.
Por aquella época existían tres tipos de
taberneros (si el lector es observador hoy en día en esta ciudad existen dos
tipos nada mas): el primero se consideraba tabernero a todo vecino que se
dedicaba a la venta pública del vino producido en su tierra, recordar que en la
Toledo de aquella época, por su parte norte estaban las “viñuelas” o
viñas en la Bab Saqra.
Después, el tabernero público (oficial), era
la persona encargada del abastecimiento y cuidado de los lugares gestionados
por el concejo, accediendo a este cargo mediante una especie de subasta, por
unos requisitos previos marcados por la autoridad, y el tabernero último, era
el llamado “cosario”, que solo podía
vender vino de “otros” con una comisión fijada, también por la autoridades.
Estos últimos al final estaban regulados también por los productores, que al
acabarse el propio vino de la cercanía a Toledo, después de estar esperando en
las “alhondigas” (mercados externos sin local estable) al menos tres
días, se podía mercadear con este vino en lugares estables. Miguel Ángel Flores, Enólogo (AMBOADES – LA TRIBUNA)
KNOW MORE
(Text from the AMBOADES column, from La Tribuna
de Toledo newspaper 28.01.18)
-A very bold column for very
intelligent readers-. According to some authors, to say that the taverns in
Medieval Toledo are "places" just to drink, is to make a simplistic
definition of these spaces in question. In those times of change from a social,
political and religious situation, to a totally different one, it was a reality
that today we can hardly understand.
Because in an order (Muslim) theoretically the
consumption of wine was restricted, and in the other (Christian) its
consumption still, being allowed was very legislated, from its commercial
control, to its storage or way of supplying it, giving rise, to the use of the
Tabernas as very peculiar "spaces", being difficult to understand
according to the current understanding. Investigating in these small details of
history, giving importance to something as fundamental as was the food in those
times (in history only teach us the milestones of the conquest of a city or the
offspring of some dynasty of kings, or little plus). After the reconquest, the
Taverns were spaces that today we would call "multidisciplinary", in
which economic exchanges, social encounters were made, people ate and, of
course, drank.
At that time there were three types of tavern owners (if
the reader is an observer today in this city there are two types nothing more):
the first was considered a tavern for every neighbor who was engaged in the
public sale of wine produced on their land, remember that in the Toledo of that
time, for its northern part were the "viñuelas" or vineyards in the
Bab Saqra.
Later, the public (official)
bartender was the person in charge of the supply and care of the places managed
by the council, accessing this position through a kind of auction, by
prerequisites set by the authority, and the last innkeeper, was the so-called
"cosario", which could only sell wine from "others" with a
fixed commission, also by the authorities. These last ones were also regulated
by the producers, that when finishing the own wine of the proximity to Toledo,
after being waiting in the "alhondigas" (external markets without
stable place) at least three days, it was possible to be marketed with this
wine in stable places. "Miguel Angel Flores, Winemaker
(AMBOADES - LA TRIBUNA)
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(Texto da coluna AMBOADES, do jornal La Tribuna de Toledo 28.01.18)
- Uma coluna
muito ousada para leitores muito inteligentes. Segundo alguns autores, dizer
que as tabernas em Toledo Medieval são "lugares" apenas para beber, é
fazer uma definição simplista desses espaços em questão. Naqueles tempos de
mudança de uma situação social, política e religiosa, para um totalmente diferente,
era uma realidade que hoje dificilmente podemos entender.
Porque,
em uma ordem (muçulmana) teoricamente, o consumo de vinho foi restrito e, no
outro (cristão), seu consumo ainda, ser permitido era muito legislado, desde
seu controle comercial, até seu armazenamento ou modo de fornecê-lo, dando
origem ao uso dos Tabernas como "espaços" muito peculiares, sendo
difícil de entender de acordo com o entendimento atual. Investigar nesses
pequenos detalhes da história, dando importância a algo tão fundamental como era
o alimento naqueles tempos (na história nos ensina apenas os marcos da
conquista de uma cidade ou a prole de alguma dinastia de reis, ou pouco mais).
Após a reconquista, as tabernas eram espaços que hoje chamaríamos de
"multidisciplinar", nos quais trocas econômicas, encontros sociais,
as pessoas comeram e, claro, bebiam.
Naquela
época, havia três tipos de proprietários de tabernas (se o leitor é um
observador hoje nesta cidade, não há mais dois tipos): a primeira foi
considerada uma taberna para todos os vizinhos que estavam envolvidos na venda
pública de vinho produzido em suas terras, lembre-se que no Toledo daquele
tempo, para a parte norte foram as "viñuelas" ou vinhas no Bab Saqra.
Mais tarde, o barman público (oficial) foi o
responsável pelo fornecimento e atendimento dos locais administrados pelo
conselho, acessando esta posição através de um tipo de leilão, por
pré-requisitos estabelecidos pela autoridade e o último estalajadeiro, foi o
chamado "cosario", que só poderia vender vinho de "outros"
com uma comissão fixa, também pelas autoridades. Estes últimos também foram
regulados pelos produtores, que, ao terminar o próprio vinho da proximidade com
Toledo, depois de esperar nos "alhondigas" (mercados externos sem
lugar estável) pelo menos três dias, foi possível comercializar este vinho em
lugares estáveis. "Miguel Ángel Flores, Enólogo
(AMBOADES -. LA TRIBUNA)
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